Explico o motivo. Nadal, em fase de recuperação pós-contusão, venceu no Brasil, Acapulco, Indian Wells, Barcelona e agora Madrid. Já são cinco títulos em 2013. Mas curiosamente contra adversários diferentes, respectivamente Nalbandian, David Ferrer, Del Potro, Nicolas Almagro e Stanislas Wawrinka.
Exceto Djokovic, os astros Federer, Murray, Berdych e Tsonga não o enfrentaram em jogos finais este ano ainda. Djoko venceu Nadal há quase um mês em Monte Carlo, e foi só. Estaríamos diante de um tenista fenomenal, muito superior aos outros ou vivemos uma carência de grandes tenistas? Nadal vence a maioria dos torneios, restando alguns para serem disputados pelos outros. É o que vem acontecendo em 2013.
Nadal joga um tênis que se impõe perante os adversários, comete poucos erros não forçados, saca muito bem e tem um forehand infalível. A junção de técnica e força lhe cai bem, mas os mais nostálgicos como este que vos escreve, diriam que falta um pouco de charme e classe nas suas bolas. Estilo ele tem, mas é muita força!
É como aquela história do artilheiro, o “cara” faz gols, se são bonitos ou não, pouco importa. De acordo com as minhas projeções, até Roland Garros, vejo Nadal na terceira posição do ranking.
Pete Sampras, Björn Borg, Jimmy Connors, Andre Agassi, Mats Wilander, dentre outros, eram donos de um estilo inigualável, com leveza e domínio da raquete. Enquanto Nadal, Tsonga, Ferrer, Murray adotam um estilo mais agressivo, já Federer é um pouco mais clássico.
No feminino as coisas acontecem da mesma forma, já que Serena Williams também joga imprimindo ritmo intenso e muita força em seus golpes. Ela me parece incansável. Venceu Sharapova no WTA de Madrid por 6/1 e 6/4 e segue tranquila na liderança do ranking. Ano passado, Azarenka lhe incomodou muito, mas este ano
Sharapova apenas ameaçou. Será difícil desbancar a tenista norte-americana.
Começa esta semana o Masters 1000 de Roma, será que teremos alguma novidade no front?
Esporte é vida!
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