quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O tênis não parou a guerra, mas o esporte sempre vence.

Dentre as mais incríveis histórias do esporte, não há como esquecer o dia em que o Santos de Pelé foi até a África, e lá conseguiu interromper uma guerra. Sim, as trincheiras foram desocupadas, os canhões silenciaram para que as cortinas do espetáculo chamado futebol fossem abertas.

Esta semana tivemos a triste notícia de que o ATP 250 de Tel Aviv, em Israel, não será mais disputado. O torneio aconteceria em setembro, mas diante do terrível conflito na faixa de gaza acabou sendo suspenso. Uma triste notícia para o mundo do tênis, já que mais uma fronteira seria ultrapassada. No saldo final, ponto para o tênis que segue, vitória do esporte!

Conflitos à parte, o calendário segue a todo vapor, visando o próximo torneio do Grand Slam que já se aproxima. Falo do magnífico US Open, das quadras de Flushing Meadows, do piso duro e do jogo rápido. Mas até chegarmos no Queens, na Big Apple, importantes disputas acontecerão. Uma delas, já em andamento, o ATP de Toronto. Tenho assistido a alguns jogos, destaque para Roger Federer que não teve dificuldades em derrotar o canadense Peter Polansky por 2-0, depois o sufoco que Wawrinka passou diante de Benoit Paire, mas acabou vencendo no terceiro set, no tie break. O suíço terá como próximo adversário o “reclamão” Fábio Fognini, osso duro de roer.

De forma positiva, chamo a atenção para a quantidade de saque e voleio nos jogos de Toronto. Quadra rápida, habilidade e velocidade na subida, sem contar a leitura precisa da devolução para a resposta no ponto certo.
Este torneio está com cara de Federer, embora reconheça que o campeão possa estar também entre Djokovic, Wawrinka ou Murray. Puro palpite.

Esporte é vida! Voltamos com mais tênis a qualquer momento.
Gustavo Alves dos Santos - nosesportes@gmail.com
No twitter: @gustavofarmacia
Foto: UOL

Nenhum comentário:

Postar um comentário