Passada a semana em que o tênis brasileiro
sofreu um verdadeiro revés com a saída de Bellucci do top 100 da ATP, fato que
não ocorria desde 2009, ainda assim temos o que comemorar. A tenista
pernambucana Teliana Pereira subiu algumas posições e ocupa agora o 100º lugar
no ranking da WTA. A primeira imagem que me veio à mente foi a da tenista
baiana, Patrícia Medrado, ela que esteve entre as 50 melhores no ranking, isso
já há muito anos. E claro, não nos esqueçamos
do mito Maria Esther Bueno, uma das maiores jogadoras de todos os tempos, ainda
em uma época que não havia ranking no feminino.
Há alguns meses falei aqui neste espaço de
Teliana, ela vinha de um excelente torneio em Bogotá, saindo do qualifying e chegando à semifinal, conquistando naquele momento
classificação entre as 120 melhores do mundo. Estava em 156º antes do torneio.
Seu estilo de jogo me impressiona positivamente, pois ela faz a adversária
jogar, tem um estilo paciente, saca bem e arrisca pouco. No tênis, nem sempre o
ataque é a melhor estratégia e o balanço que Teliana impõe é interessante. Aos
poucos, ganhando mais confiança, seus golpes fluirão ainda com maior
eficiência.
E o tênis feminino precisa emplacar aqui no
Brasil, já haviam se passado 23 anos sem que uma tenista brasileira estivesse
entre as 100 melhores. Nas minhas andanças pelas academias e escolinhas de tênis,
a proporção entre garotos e garotas praticando o tênis ainda é desproporcional,
a maioria é de homens. Claro, tivemos nomes que serviram como referência e
conquistaram a criançada, como Guga, Meligeni, e anteriormente Koch, Kirmayr,
Oncins, Hocevar... Certamente não me lembrarei de todos.
Lamento ter de registrar outro caso de doping
no tênis. O croata Marin Cilic foi pego e terá de dar muitas explicações. E
falando em notícias não tão agradáveis, eu não apostaria minhas fichas na
participação de Federer no Masters 1000 de Montreal agora em agosto. As dores nas
costas realmente estão limitando o jogo do suíço.
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