A
Espanha será a adversária do Brasil na Copa Davis, e o jogo acontece em
território brasileiro ainda esse ano, provavelmente em Setembro.
Fantástico,
sensacional, o número 1 do mundo, Rafael Nadal, retorna ao Brasil poucos meses
depois do Rio Open. Ele adora o Brasil, traz sorte a ele.
Os
espanhóis, levando-se em consideração os duplistas, formam a melhor equipe da
Davis este ano.
O
Brasil receber a equipe da Espanha na Davis, equipara-se à Bolívia receber a
equipe masculina de vôlei do Brasil. Tudo pode acontecer, mas seria uma grande
zebra se a Espanha perdesse. Idem para o Brasil diante da Bolívia no vôlei.
Fatores como o calor, sol,
torcida “do futebol” no tênis, podem fazer a diferença. Mas é pouco provável.
Tentando ser um pouquinho ufanista, quem sabe uma vitória nas duplas com Soares
e Melo. Nas partidas de simples vai ser osso duro.
Há uma certa indefinição
quanto à quadra: saibro ou rápida? Qual o melhor piso quando se tem pela
frente, uma equipe como a Espanha. Vejamos Nadal e Ferrer, para eles não há
diferença, pois jogam torneios em pisos variados durante todo o ano. Se eu
pudesse opinar, jogaria no saibro, e trataria de ter o máximo cuidado na
escolha das bolas. Além disso, pensando no extra campo, jogaria na linda e
quente São José do Rio Preto. Quem sabe as chances aumentam.
Tênis e futebol são esportes
bem distintos, pés e mãos, coletivo e individual...mas é no controle mental,
nos nervos, que podem se equiparar. Assim como um tenista desconhecido vez por
outra vence um gigante, como aliás fez Steve Darcis, 135º colocado da ATP, ao
derrotar Rafael Nadal, 1º da ATP, na estréia de Wimbledon ano passado, um time
pequeno pode sagrar-se campeão. Basta ter uma ótima comissão técnica, bons
profissionais, competência e muita disciplina tática. O Ituano foi aquele
tenista despretensioso, foi chegando e de repente, venceu o grande. O futebol
imitou o tênis!
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