Sua
majestade, Pete Sampras, entre Stanislas Wawrinka e Rafael Nadal. Esta foi a
imagem final de mais um grandioso Australian Open, um dos quatro Grand Slam do
ano, e talvez aquele disputado sob a condição mais complicada, o calor. Ainda
que a grama de Wimbledon, o saibro francês e as quadras rápidas de Flushing
Meadows possam também trazer dificuldade, jogar sob uma temperatura de 40º é
coisa de maluco!
Vimos o ressurgimento de Federer, o progresso de
Bellucci, o “branco” de Djokovic, a apatia de Murray, a estratégia de Berdych e
a bravura de Nadal. A bolha na mão esquerda de Nadal e a lesão durante o jogo
final, foram superadas pela garra e determinação do touro Miúra. Wawrinka jogou
muito, sacou como poucas vezes, e mesmo com certa displicência e falta de
concentração, conseguiu se impor nos dois primeiros sets. Foi um começo de jogo
desigual. Mas após Nadal vencer o terceiro set, o suíço teve que se recompor.
Ele e boa parte de quem assistia ao jogo chegou à conclusão de que o bravo
tenista espanhol não desistiria, mesmo com as dores nas costas. É injusto dizer
que Wawrinka venceu, porque Nadal estava abaixo das condições normais, justamente
quando o suíço teve um desempenho incrível
Wawrinka voltou literalmente ao jogo no 4º e decisivo set
e venceu, trazendo uma mudança importante, ainda que breve, no cenário mundial
do tênis. Na próxima lista da ATP, saltará do 8º para o 3º lugar, ficando
inclusive à frente do mito Roger Federer.
Não foi desta vez que Nadal alcançou Federer em mais um
de seus recordes, o número de Slams.
Esporte é vida! Viva o
Tênis.
Gustavo Alves dos Santos - nosesportes@gmail.com
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